sábado, 10 de setembro de 2016

Vamos falar de sexo?



Dia 06 de setembro comemoramos o dia do sexo, data propositalmente escolhida (6/9) porque lembra uma prática sexual. Muita gente costuma brincar nas redes sociais com este tipo de data, inclusive eu. Acho saudável levantarmos questões e debates a respeito do tema mais popular do mundo, sexo. Mas também acho que precisamos ter certa cautela ao abordarmos, não o tema em si, mas certas intimidades que são consequências dele. Estou sendo pudica, retrógrada ou conservadora demais? Talvez até me veja como demagoga agora, afinal falo de sexo para centenas de pessoas, e para grupos menores eu falo das tais intimidades que não se fala em público. Quem sou eu para medir o que postar ou não nas redes sociais?

Realmente, não tenho essa autoridade para censurar, mas sinto-me responsável por aquilo que ensino para tantas mulheres. Até porque essas mulheres são responsáveis por suas ações e seus corpos, e eu, muitas vezes impulsiono suas ações. Por osmose, posso fazer parte positiva ou negativamente na vida delas. Cada uma é dona de si, e faz o que quiser de si também, mas todas tem que ter discernimento das consequências de seus atos.

No dia do sexo, vale lembrar que somos responsáveis não só por aquilo que cativamos, como já dizia O Pequeno Príncipe, mas somos também responsáveis pelo nosso corpo, que é sagrado. Isso inclui doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada e tratar nosso corpo como um simples pedaço de carne, ou pior, como resto de comida pra qualquer cachorro que fuça numa lixeira.

Sem hipocrisia, sexo é bom, muito bom! Sou grande defensora da liberdade, de quebra de tabus e que as mulheres não tenham vergonha de seu corpo e seu prazer. Mas nem por isso concordo que seu prazer e suas preferências sexuais devam ser compartilhadas nas redes sociais. Concordo que devemos educar nossos filhos desde cedo e falar sobre sexo abertamente, sem tabus. Mas isso exige muita responsabilidade! Falar sobre sexo no momento certo, sempre, desde que seja de forma apropriada a faixa etária. É imprescindível que diferenciemos sexualidade de sexo. Até porque o primeiro é bem mais amplo e está presente em nossas vidas desde a concepção até nossa morte, mas o sexo não. A vida sexual existe para dar prazer e para a reprodução, e obviamente, isso deveria acontecer quando o corpo está pronto e a cabeça também. Não devemos atropelar isso, por isso o cuidado com informações que eles ainda não tem como assimilar.

Lembrando também que nossa intimidade só diz respeito a nós mesmas e ao nosso parceiro. Expor nossa intimidade pra todo mundo ver e opinar, isso não é avanço nem liberdade, é burrice ou desespero. Nem profissionais do sexo fazem isso, uma vez que existem mídias exclusivas para esse tipo de serviço. Elas tem ética profissional. Irônico, não é mesmo?

Todos tem acesso as redes sociais, teus amigos, teus filhos, teu chefe e até teus pais! Sim, todos nós fazemos sexo, mas ninguém precisa saber o que fazemos dentro do quarto. Não cause constrangimentos para os seus e pra você também. Uma vez na rede, nunca mais isso é apagado. Pode ser excluído, mas os prints e a vergonha alheia, ficam.

Ter atitude está muito longe de ser inconsequente. Sabe aquela máxima “ser sexy sem ser vulgar?”. Pois então, acredito que nós mulheres buscamos por mais respeito, valorização. Quer respeito? Só aceite quem te respeita, e se dê o respeito!


Beijo bom!

Autoestima trabalhada ao alcance de todas




Alçar voos exige certo desprendimento. E a primeira
coisa da qual você deve se libertar é da preocupação com a
opinião alheia se quer se amar pelo conjunto da mulher
que você é. É bem verdade que ninguém consegue
agradar a todos. No entanto, o mais importante é VOCÊ
se gostar. O público feminino é massacrado com os
padrões impostos pela moda e as mulheres quase
enlouquecem tentando alcançar o inatingível.

Os padrões de beleza impostos pelo mercado de
publicidade nem de longe são os da vida real, daquela
mulher que trabalha, acorda cedo para levar o filho na
escola e ainda tem que estar disposta para o parceiro.
Portanto, primeira lição: aprenda a dissociar autoestima
de estética. Claro que devemos nos cuidar, mas nosso
valor não está apenas nisso.

É fundamental soltar as amarras que te prendem em
um mundo imaginário no qual você nunca tem valor
suficiente para ser amada pelos outros. A autoestima é a
capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria,
de se sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida,
é expressar de forma adequada para si e para os outros as
próprias necessidades e desejos, é ter amor próprio.

Resumindo: é ter certeza de que você tem todas as armas
para ser feliz. A baixaestima gera ansiedade, medo,
depressão, fobias e outros problemas de saúde e sociais.

Algumas medidas para elevar sua autoestima:

• Arrisque-se mais. Saia da zona de conforto;
• Ame-se! Faça ginástica, corte o cabelo, pinte as unhas,
mude o seu estilo de vestir. Ouse usar uma roupa mais
colorida ou decotada;
• Resolva um problema de cada vez. Nada de ficar
sofrendo por antecedência;
• Recarregue as baterias. Dê um tempo para si mesma de
puro prazer, de lazer, de descanso, de oração e até
mesmo, para não fazer absolutamente nada;
• Iniciativa. Reaja diante das situações, busque saídas, dê
sugestões, diga o que pensa;
• Sua vida é a sua história. Não tenha vergonha de quem
você é;
• Quebre a rotina. Mude seu trajeto, vá a um bar onde
nunca esteve, saia sozinha;
• Engaje-se em um projeto voluntário, ajude alguém que
precisa da sua disposição;
• Aposte em você. O ser humano mais importante para VOCÊ!
• Invista em você, faça projetos, planeje o futuro, um
curso, uma viagem; só algo que lhe dê prazer e agregue
algum valor;
• Tenha prazer no seu trabalho;
• Coloque paixão em tudo que você faz;
• Experimente sair na rua olhando para cima, com a
coluna ereta, ombros afastados, cabeça erguida, porém,
com uma leve abaixada no queixo para valorizar o olhar.
Olhe nos olhos das pessoas para você ver como será
percebida e admirada; olhando para baixo ninguém vai te
enxergar;
• Ombros caídos, coluna como uma concha e olhar para
o chão não transmitem nada positivo. Pelo contrário, dão
a ideia de uma pessoa derrotada;
E, finalmente:
• Dance sozinha em casa, pelo menos, uma vez por
semana. Dançar sozinha é uma ótima maneira de
trabalhar sua sensualidade. Coloque uma música que
adore, um vestido leve e fique descalça. Esse exercício
pode fazer maravilhas pela sua autoestima.


Beijo bom e autoestima lá em cima!

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A técnica do gelo na conquista, funciona?



Cansada de tanto joguinho na hora da conquista? Já aconteceu de conhecer aquele boy magia que tanto te encanta na balada, que dá sinais que tá a fim de você, e quando você baixa a guarda, ele te despreza? Um curte o outro, trocam mensagens regularmente, sempre que se cruzam numa festa acabam ficando no final dela, e quando você acha que tá rolando algo mais sério, ele some ou se faz de paisagem? Isso já aconteceu com você? Ou você é do tipo que faz a difícil pra que o paquera fique ligado em você, e quando percebe ele já está namorando aquela sonsa que não fede nem cheira nas festas?

Só posso dizer uma coisa sobre gelo, quando a gente usa é porque quer esfriar, refrescar, e gelar! Em outras palavras, se quer afastar alguém de você, dê um gelo. Entenda o recado quando recebe um. Se um homem ou uma mulher te der um gelo, é porque não precisa do seu calor por perto. Essa técnica de dar gelo não funciona pra aproximar, mas pra afastar.

Portanto, muito cuidado quando a usa no sentido de se fazer de difícil, pra alguém correr atrás de você. Porém, não se fazer de difícil não significa que vai sair atirando que nem uma metralhadora de tiro circular, desgovernada, desesperada por afeto e atenção.

No jogo da conquista, homens e mulheres gostam de ser seduzidos, conquistados. Até porque isso faz com que a gente se sinta desejada e especial. O jogo da conquista não deixa de ser um trabalho na nossa autoestima. Então, trabalhe sua autoestima de forma positiva, e não permita que arruínem com ela!
Se a dica é trabalhar sua autoestima na conquista, vale lembrar:

1)      Aquele cara que vive na balada cercado de mulheres sedentas por bebida de graça no camarote, realmente conquista-lo é um trabalho na sua autoestima? Tanta exposição é sinal de alguém que procura um relacionamento sério ou uma pessoa que está querendo curtir sem compromisso?

2)      Aquela mulher que está todos os finais de semana na balada, sempre com um copo na mão, uma figura marcada na noite, também passa a impressão de que quer alguma coisa séria ou quer apenas curtir com as amigas?

3)      Propaganda é alma do negócio, tanto para homens quanto para mulheres. Que tipo de propaganda você faz a seu respeito? Seu produto parece valorizado nesse mercado competitivo e apelativo em que estamos vivendo, ou ele mais parece promoção relâmpago?

4)      Você é o tipo de pessoa que é esquema certo pra final de festa?
Mais uma coisa, não menos importante. Se está interessado(a) em alguém e a recíproca parece verdadeira, invista. Procure a pessoa no início da noite e não no fim dela. Caso a pessoa venha com o tal gelo, entenda os sinais, se afaste a tempo de não criar falsas expectativas e se machucar. Essa pessoa não está na mesma vibe que você.

Não adianta se queixar das meninas que não te valorizam ou dos caras que te desprezam na balada. Até porque é possível encontrar alguém legal num lugar desses e engatar um romance, mas é uma exceção à regra. Quem vai pra noite, vai pra curtir e não pra casar.


Beijo bom!