Todo mundo erra, mas uma coisa é certa, ninguém gosta de admitir e muito menos errar. Mas errar é humano, faz parte da nossa natureza. E, vamos combinar que a coisa mais fácil que tem é errar, difícil mesmo é acertar! Você já tentou tiro ao alvo alguma vez? A dificuldade em acertar na mosca é muito grande, fácil mesmo é acertar ao redor dele ou bem longe do alvo…
Quem já não errou para aprender com seus erros? Atire a primeira pedra quem nunca apagou sem querer uma foto ou arquivo, ou baixou um vírus abrindo inocentemente um email no seu computador? Foi com erros que hoje consideramos idiotas, e que nunca mais cometemos novamente, que aprendemos muitas coisas.
Aristóteles disse que é preciso errar para acertar. Se um filósofo grego disse isso, que foi aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, tá falado! Quem somos nós pra achar que acertar é obrigação?
Onde estou querendo chegar explicando tanto sobre os erros e acertos da humanidade? Que não sou melhor que ninguém e nem exceção à regra, que erro tanto quanto todo mundo! E quer saber? Não tenho medo de errar, só não gosto de insistir no mesmo erro. Ou seja, eu tento… Se não deu certo viro a página e começo de novo. Assim eu faço no meu trabalho, numa receita de culinária e nas minhas relações amorosas. Posso me decepcionar com algum evento que não saiu como eu queria, com um bolo que não deu certo, ou com um amor que não vingou. Mas eu tentei acertar.
Adoro quando acerto de primeira, mas nem sempre isso é possível, ainda mais nos assuntos do coração. Quando é “de primeira”, um relacionamento já nasce pronto. Mesmo discutindo, divergindo em alguns pontos, o casal vai se acertando com o passar do tempo, tipo caminhão de melancia… Tudo se ajeita. Nesse caso, não é insistir no erro, é trabalhar as diferenças. Porém, quando não se acerta o alvo de primeira porque temos a mira torta, o que acontece com frequência com a maioria das pessoas, inclusive eu, é melhor nem atirar novamente. Não vale a pena insistir se a mira é torta, até porque não irá acertar o alvo, só se calibrar a mira. Ou seja, o problema não está no alvo, e sim na mira. Ela pode nos enganar.
Podemos errar e nos enganar várias vezes, mas não no mesmo erro. Dar uma mordida na maçã envenenada é bem diferente do que comer ela inteirinha sentindo o gosto do veneno. Branca de Neve é um conto de fadas, e não o enredo da sua vida.
E pra encerrar, fica a dica de Theodore Roosevlt: TO único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro”.
Beijo bom! (e a mira também)
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